GANHA/PERDE OU GANHA/GANHA ? A
ECONOMIA DA ALMA.
Infelizmente ainda vivemos sob a ideologia
do “ganha-perde”, ou seja, temos ainda muito incutida em nossa cultura a idéia
de que para se ganhar alguém precisa perder.
É assim que se construiu, por exemplo, o
sistema capitalista com sua conhecida pirâmide social, onde poucos ganham
(dinheiro e poder) em detrimento de milhões.
E é esta filosofia que está se destruindo
todo o planeta.
É desse ganha-perde que estão impregnadas
todas as nossas relações (lembra da lei de Gérson? - a cultura do “se dar bem”
e do “levar vantagem em tudo”).
Não
só no sentido profissional e financeiro, mas também no psico-emocional .
É urgente re-implantar-se o “ganha-ganha”
nas relações interpessoais e nas relações do homem com a Natureza.
E é preciso que isto aconteça internamente
também. É preciso que nos apercebamos dos chamados “ganhos secundários ou
indiretos”.
Porque estamos mantendo uma doença ou um
padrão doloroso ? O que será que nossa mente pensa que estamos ganhando
mantendo um bloqueio ou uma limitação?
É o que ocorreu, por exemplo, com uma
senhora que atendemos como cliente e que mantinha algumas doenças para que os
filhos a visitassem.
Não existe nenhuma possibilidade de ganho
real para nada nem para ninguém, em nenhum setor da vida, se este ganho for
obtido em detrimento da perda, prejuízo ou sofrimento de alguém ou de alguma
coisa (incluindo principalmente nós mesmos, claro).
É absolutamente necessário que se faça
definitivamente no planeta um upgrade
do 3º. para o 4º chakra na
Humanidade, que é o que a Gaya vem
tentando através dos Avatares ao longo de toda a história da Humanidade.
Talvez seja este upgrade que Kardec chamou de ”passagem da condição de expiação para
a de regeneração”.
A guerra é um exemplo típico de
desequilíbrio coletivo do 3º. Chakra
: eu quero a terra do outro (ou o
petróleo, ou o que quer que seja que não é meu) e dane-se o outro, eu invado e
roubo.
É o mais tácito exemplo de ganha / perde
que o mundo presencia.
E este mecanismo se reflete em todas as
nossas relações.
Quantas vezes não queremos (ou o outro quer
de nós) o tempo, o ouvido, o trabalho, o dinheiro, o sexo, a paciência do
outro, sem se importar com este outro ?
Cada pessoa “contamina” magnéticamente seu
meio. Positiva ou negativamente.
Por isso os Cristos e os Buddhas influenciam tanto o
coletivo.
Mahatma Gandhi dizia que “uma só pessoa que
realiza a plenitude do Amor, neutraliza o ódio de milhões”.
Estamos todos interligados numa espécie de
vasos-comunicantes cósmico.
Estamos trocando e nos inter-influenciando
o tempo todo, num grande movimento universal de homeostase rumo ao equilíbrio e
à transcendência.
ERNANI FORNARI
Nenhum comentário:
Postar um comentário