FELICIDADE
Como diz meu querido
amigo Ricardo Mendes Iralem, a receita da felicidade é concordar que o
mundo (a vida) seja como ele é, que o outro seja como ele é, e que se seja como
se é.
Claro que concordar aqui não quer dizer acomodação, conformismo ou complacência.
Quer dizer não resistência ao que é, quer dizer não tentar controlar o que não pode ser controlado.
O caminho da mudança, do crescimento, da expansão, começa com a aceitação consciente, inteligente e madura do que é, e com uma noção bem clara de aonde, quando e como faço a minha parte e aonde, quando e como o Universo, o Imponderável, faz a parte dele.
Impermanência e equanimidade são dois conceitos muito presentes no Budismo.
Desapego é um conceito muito presente no Hinduísmo.
E são, com certeza, elementos importantes na realização da verdadeira felicidade (não estou falando de prazer fugaz e de gratificação dos sentidos, que são parte importante da vida mas que não levam à felicidade).
São conceitos importantes no aprendizado da aceitação da imponderabilidade e da imprevisibilidade da vida.
Como dizia um professor meu, para o nosso nivel de seres humanos neste planeta, talvez a felicidade possivel seja sairmos cada vez menos do nosso centro, do nosso equilibrio, e ao sairmos, voltarmos ao centro cada vez mais rápido.
E isso já é coisa abessa para nosso estágio humano atual.
Agora, para realizar Ananda, a verdadeira e eterna felicidade constitucional e essencial do Ser, é preciso meditar, meditar, meditar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário